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BitGo chega ao Brasil focando em tesourarias de Bitcoin

A BitGo, uma importante empresa de custódia de criptomoedas, anunciou que está estabelecendo uma filial no Brasil. Essa nova unidade, chamada BitGo Brasil Tecnologia Ltda, chega com o objetivo de reforçar o compromisso da empresa com a expansão internacional e se adequar às futuras regulamentações para provedores de serviços de ativos digitais.

Esse movimento é uma resposta à necessidade crescente de gerenciamento local de chaves criptográficas, algo que a BitGo já está pronta para oferecer. A ideia é garantir que estejam em conformidade com as leis brasileiras e proporcionar segurança na prestação de serviços a instituições financeiras, como bancos e corretoras.

Recentemente, a empresa conquistou uma licença regulatória da União Europeia, conhecida como MiCa (Mercados de Criptoativos), que é uma das mais rigorosas do setor. Isso permite que a BitGo opere sob padrões europeus, mas agora a atenção se volta para o Brasil. A intenção é construir uma base sólida no país, independentemente das incertezas regulatórias.

Luis Ayala, diretor da BitGo para a América Latina, comentou que quer que os bancos vejam a BitGo como aliada, sempre pronta para atender às demandas com segurança e tecnologia. Ele também mencionou que a empresa não pretende competir diretamente com os serviços de custódia dos bancos, mas sim firmar parcerias, oferecendo sua avançada tecnologia. A BitGo possui uma camada de custódia fiduciária regulamentada com valor de US$ 250 milhões, podendo aumentar dependendo da demanda.

Serviços

Além de sua atuação em custódia, a BitGo expandiu suas operações para incluir um portfólio robusto de soluções de tesouraria corporativa para ativos digitais. Isso inclui custódia a frio (cold storage) segurada e negociação OTC para investidores institucionais. Os serviços visam empresas que buscam não apenas segurança, mas também eficiência em suas transações com criptoativos.

Com esta nova operação no Brasil, a BitGo oferece serviços adaptados ao contexto econômico e cultural do país. Ayala ressaltou que estão prontos para apoiar empresas que enxergam as criptomoedas como uma alternativa estratégica para diversificação de investimentos e proteção de ativos. Ao fornecer suporte técnico e regulatório, a empresa pretende facilitar o uso institucional de ativos digitais e contribuir para a maturidade do mercado brasileiro.

Além disso, é importante notar que empresas tradicionais estão começando a investir em criptoativos. A brasileira Méliuz, por exemplo, viu suas aquisições de Bitcoin, XRP e SOL subirem exponencialmente, refletindo a crescente aceitação das criptomoedas no país.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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